Entre 1980 e 2009, o número de atendimentos de emergência aos incêndios caiu mais da metade, mas as respostas a emergência com alarmes “falsos” mais do que duplicaram.
O número de alarmes falsos causados por sistemas de detecção e alarme de incêndio mal projetados, mal instalados ou sem manutenção permanece inaceitável.
As partes interessadas informam que continuam com um alto número de falsos alarmes.
O comitê técnico que escreve a parte do NFPA 72®, Código Nacional de Alarme de Incêndio e Sinalização, que trata da detecção, desenvolve requisitos que abordam o problema de alarme falso com requisitos mínimos para o projeto, instalação, inspeção, teste, manutenção e uso de todos os sistemas de alarme de incêndio. Porém, esses requisitos não reduziram a incidência de falsos alarmes.
A tecnologia pode ajudar na solução de algumas das falhas de projeto e erros de instalação. Contudo, por si só ela não pode resolver o problema.
A maior parte da nova tecnologia da unidade de alarme de incêndio usa detecção endereçável . Isso permite que os primeiros a responder ao alarme de incêndio saibam exatamente qual dispositivo de detecção disparou. Entretanto, esta informação só é útil se alguém registrar as informações e anotar se o mesmo dispositivo iniciar outro falso alarme.
Se essa informação for rastreada, dois falsos alarmes do mesmo dispositivo devem ser o número máximo aceitável. Se um mesmo dispositivo iniciar o segundo alarme falso:
Os detectores de fumaça mais novos possuem algoritmos embutidos para assegurar que um disparo ocorra apenas no caso de um fogo “real”.
Se melhores projetos e instalações desses sistemas forem combinados com programas aprimorados de inspeção, teste e manutenção, continuaremos a diminuir a taxa de alarme falso dos sistemas de alarme de incêndio.
(Texto compilado do NFPA Journal – novembro/dezembro 2017 – WAYNE D. MOORE – vice-presidente da Jensen Hughes)